Noturno
insone, reluzente e magro, me procura.
Oculta num soluço a fruta úmida,
e sonha o seu desejo, obscura.
Da espreita,
pela noite, com efeito,
as garras arranhando o parapeito,
deslizo quarto adentro, num instante,
em sombra consciente e, em segredo,
invado os seus sonhos, docemente,
e a amo na delícia de seu medo.
as garras arranhando o parapeito,
deslizo quarto adentro, num instante,
em sombra consciente e, em segredo,
invado os seus sonhos, docemente,
e a amo na delícia de seu medo.
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Ilustração: Nu deitado,
Jules Joseph Lefebre, dp
Ilustração: Nu deitado,
Jules Joseph Lefebre, dp
LINDO !! DE QUEM È ?????
ResponderExcluirTodos os textos que você encontrar aqui são meus, Luiz Carlos.
ExcluirFico feliz que tenha gostado1
Abração,
Marco
Lindo, de um raro despudor com a sensibilidade masculina. Amei. Quero mais!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirÊ vem mais, querida! Valeu1
ExcluirAdoro ler e mergulhar nas personagens. Lindo!
ResponderExcluirMas poesia é isto mesmo, linda... Mergulhar...
ExcluirUma poesia deliciosa.
ResponderExcluirAs Palavras, as imagens que ela sugere, tudo se fecha numa mensagem de delícia total.
Maravilha!!!
Beleza, PJ, valeu!
ExcluirVocê o publicou em primeira mão na Ilustrada de janeiro! Fico feliz que ela tenha surgido ao leitor justamente por lá, com aquele ensaio fotográfico que é beleza pura (até eu fiquei bonito ali!)
Obrigado!
Marco